Santo Antônio nasceu como Fernando de Bulhões em Lisboa, Portugal, em 13 de setembro de 1191. Filho de Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, de famílias ilustres, entrou no convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho aos 15 anos e depois se transferiu para o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, onde estudou filosofia e teologia e foi ordenado padre.
Em 1220, após a morte de frades franciscanos em Marrocos, decidiu juntar-se à Ordem dos Franciscanos, adotando o nome de Antônio. Viajou para Marrocos, mas adoeceu gravemente e foi enviado de volta. Acabou na Itália, onde encontrou São Francisco de Assis. Rapidamente, destacou-se como orador e pregador.
Encarregado de combater heresias na Romanha, uma região da Itália e no norte do pais, realizou um milagre notável na cidade de Rimini, pregando aos peixes quando os hereges impediam o povo de ouvir seus sermões. Também consagrou-se como um pregador ilustre na França.
Morte e canonização
Foi eleito Provincial da Romanha em 1227, ou seja, era o responsável pelas casas religiosas, como os conventos. Passou seus últimos anos na cidade de Camposampiero, perto de Pádua, onde morreu de insuficiência cardíaca em 13 de junho de 1231.
Santo Antônio foi canonizado em tempo recorde pelo Papa Gregório IX em 1232, menos de um ano após sua morte. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e permanece assim até hoje, exposta na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde também estão seus restos mortais, que atrem milhões de visitantes ao local.
Em 1946, foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII, um reconhecimento formal significando que o santo ou a santa agraciada com o título teve um impacto profundo em várias gerações. Apenas o Papa tem a autoridade para proclamar uma pessoa como Doutor ou Doutora da Igreja, e essa nomeação é feita por meio de decreto. Santo Antônio é invocado até hoje para curar doenças, encontrar objetos perdidos e obter ajuda no casamento.
